A projecção deste vídeo faz parte da campanha “Assistência à Saúde em Perigo”, cujo objectivo é sensibilizar sobre os cada vez mais frequentes perigos a que os prestadores de cuidados de saúde estão sujeitos fora da UE. A campanha será visualizada durante o Mundial de Futebol em 46 cinemas portugueses.
Com este curto filme #NãoSãoUmAlvo, a União Europeia, a CVP e o CICV querem combater o vasto e grave impacto de actos ilegais e muitas vezes violentos que impedem os cuidados de saúde, danificam ou destroem infra-estruturas e viaturas, e ferem ou matam os profissionais de saúde e pacientes. Baseados na experiência operacional humanitária e diferentes estudos levados a cabo sobre esta matéria, o CICV e a UE acreditam que a falta de acesso seguro à assistência à saúde em situação de conflito ou outras emergências está a afectar milhões de pessoas. Contudo, a importância desta questão ainda não é totalmente consciencializada. Para o CICV a assistência à saúde inclui hospitais, clínicas, postos de primeiros socorros e ambulâncias.
Para este vídeo foi usada a imagem de um jogo de futebol para mostrar que, como noutros desportos populares, até as guerras têm regras e limites. O que não é permitido aqui na Europa, também não deve ser permitido “lá” onde os conflitos armados ocorrem. No terreno, o resultado de apenas um incidente de violência dirigido ao pessoal médico ou instalações pode ter efeito em centenas ou milhares de pessoas.
A campanha “Assistência à Saúde em Perigo” procura sensibilizar e aumentar o conhecimento de relevantes instituições no mundo inteiro, bem como o público em geral, sobre este crítico problema humanitário. Reconhecendo a complexidade das questões em jogo, intervenientes importantes, nomeadamente ao nível da UE, foram mobilizados para encontrar soluções práticas dentro das suas esferas de responsabilidade. Os resultados destas consultas, recomendações e medidas práticas estão a ser usados para a produção de ferramentas técnicas dirigidas a diferentes públicos-alvo. A CVP, o CICV e a União Europeia acreditam que a mobilização da opinião pública Europeia também pode ter um impacto nos países onde esta questão é uma preocupação operacional imediata.