Recorte sobre a Pandemia Pneumonia de 1918, também chamada Gripe Espanhola com recomendações de Ricardo Jorge, Diretor-Geral de Saúde à data.
Em 1918, a gripe espanhola matou mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. O então Diretor-Geral da Saúde, Ricardo Jorge, orientava a sociedade para medidas de prevenção e controlo que hoje se replicam no contexto da atual Pandemia.
A obrigatoriedade de sinalização de casos de risco, a proibição de contactos diretos como abraçar ou beijar, a notificação dos casos positivos ou até o reforço da higienização dos doentes, passando pela organização dos serviços de saúde, foram algumas das medidas adotadas por Ricardo Jorge e que ajudaram a minimizar os efeitos de uma pandemia que em meses provocou milhões de mortes.
A atuação da Cruz Vermelha nas respostas de controlo da Gripe Pneumónica de 1918 foi crucial. O transporte das vítimas, o apoio aos órfãos e os cuidados prestados pelas Damas-Enfermeiras, onde quer que estivessem os doentes, foram algumas das ações dos voluntários da CVP durante os meses devastadores em que durou a "gripe espanhola”. “Muitas delas [Damas-Enfermeiras] acabaram por morrer", revelou Francisco George numa entrevista ao JN, reforçando que “colunas de 'damas-enfermeiras' saíam de Lisboa a caminho dos sítios mais afetados, nomeadamente no Minho, e fizeram um trabalho notável".
Cem anos volvidos a CVP mantém um papel ativo nas respostas de prevenção e controlo da Pandemia, hoje identificada como sendo a doença por Coronavírus, mais conhecida por Covid-19.
Veja aqui o trabalho da CVP.