É difícil ter noção da extensão total do desastre uma vez que as comunicações continuam em baixo e as equipas de resgate ainda estão a tentar chegar ao distrito de Donggala, o local mais perto do epicentro do sismo de magnitude 7.4.
O responsável da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, Jan Gelfand, que está em Jakarta diz que “este foi um terrível duplo desastre – um sismo poderoso e a seguir um tsunami. A Cruz Vermelha Indonésia está numa corrida contra o tempo para ajudar os sobreviventes, mas não sabemos o que vamos encontrar lá. As informações são limitadas sobre a destruição da cidade de Palu, mas em relação a Donggala ainda não soubemos nada e isso é preocupante. Mais de 300.000 pessoas moram lá. Esta já é uma tragédia, mas pode ser bastante pior”.
A Cruz Vermelha Indonésia já mobilizou vários peritos de busca e salvamento, equipas médicas, ambulâncias, camiões cisterna com água, e enviou vários bens de socorro como lonas, cobertores, jerry cans, sarongs e colchonetes. Também foi mobilizada uma equipa de água e saneamento e latrinas de emergência. Com as estradas e o transporte aéreo comprometidos, as equipas têm de viajar 10h para chegar ao local do desastres.
A Cruz Vermelha estima que o impacto humanitário seja significativo e vá requerer uma forte resposta através da acção Cruz Vermelha Indonésia e do Governo.

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