A Cruz Vermelha Portuguesa integra o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, a maior rede humanitária do mundo, fundada por Henry Dunant em 1863 e que conta hoje com o apoio de milhões de voluntários.
A sua missão é aliviar o sofrimento humano, proteger a vida e a saúde e preservar a dignidade humana, sobretudo durante conflitos armados e outras emergências, como catástrofes naturais e acidentes.
O Movimento é constituído pelos seguintes organismos:
Comité Internacional da Cruz Vermelha | Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho |
Criado em 1863, o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma organização humanitária neutra e independente, sediada em Genebra. O seu papel está definido pelas Convenções de Genebra e a sua missão é ajudar as vítimas de conflitos armados e de violência, cooperando com o trabalho das Sociedades Nacionais nestas situações. |
Também sediada em Genebra, a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) coordena o socorro internacional prestado pelas Sociedades Nacionais às vítimas de catástrofes naturais, epidémicas ou tecnológicas. Apoia ainda o desenvolvimento das Sociedades Nacionais, ajudando-as na implementação de projectos de preparação para desastres e no apoio aos grupos vulneráveis das suas comunidades locais. |
Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho | |
A maior parte dos países no mundo têm uma Sociedade Nacional (SN) da Cruz Vermelha ou do Crescente Vermelho, sendo que actualmente existem cerca de 190. Cada SN tem a responsabilidade de ajudar as pessoas vulneráveis no seu território e de, na medida das suas possibilidades, trabalhar em conjunto com o Movimento Internacional para apoiar as pessoas em crise no resto do mundo. As SN prestam um largo número de serviços, sendo a diversidade das suas actividades reflexo das vulnerabilidades que existem localmente. Desde a promoção dos princípios fundamentais e dos valores humanitários do Movimento Internacional, à preparação e resposta a desastres, à saúde e assistência na comunidade, passando pelo apoio aos idosos e crianças e pelo ensino de primeiros socorros, as SN desenvolvem a sua acção enquanto auxiliares dos poderes públicos na área humanitária, tanto em tempo de guerra, como de paz. |